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Vambora



Havendo mistério na leitura do zodíaco,
caminhes, corras, sigas acelerando mas
não vejas a travessia pelo seu tamanho,
porque bonita é a rotina da andança.

Respire, vá de galho em galho, tropece.
Erre, retorne, avance, vende seus olhos
e os treine para o rebento das dores. 
Ao convite do rio, da praça, da rua, vá.

Torne oportuno rir com o sal do choro, 
o salobro é só grão de oceano na retina.
E se os mares se agitam na tempestade,
homem e natureza, têm tempo igual.

Amar é de novo despedaçar-se no tempo.
Há quem ame e o faça com exagero? Não. 
Amor é múltiplo, infinito ante à dízima parte.
Negues a ciência, decida-se pela história.


Poema publicado também no Site Recanto das Letras(AQUI).


Um comentário:

disse...

Esse é o meu amigo-poeta!! Lindo!