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Ser [tão]...


Tanto e na medida,
da feliz compreensão
de que a seu tempo e,
em breve, mão estendida
e por dois, plena emoção.

Ser tudo e possível
mesmo na impossibilidade
do afago espontâneo.

Sê-lo vivo na vez do riso.
Ser encontro no desencontro
e luz de avião em pista de pouso.

Saber do pecado um ‘pecadinho’
e vivê-lo como em cada procura.

Tão e muito, querer mais e mais,
como quem ao mundo ofende
por ser casa, ser porta aberta.

Um vento, um grão, uma gota,
ser a matéria que esborra do amor.
Definhar-se de ser, e fluindo, ser [tão].



Poema publicado também no Facebook VERDADEmATITUDE 
e no Site Recanto das Letras, seção Poesias (AQUI).


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