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Frutos doces

















Se calas,
murmuras, replicando o durante.
De olho preto e palpitante,
desafias, superas, paras o tempo
que sigo paciente, pensamento.

Se dizes,
diriges por ruas de procura,
mercado achando a lua escura.
Na penumbra de calor e luzir,
dou mil anos de eclipse, se sorris.

Se chegas,
dizes ‘hola’ com a língua de Neruda,
desinibidamente, devém, estudas
a voz que, acanhada, desnuda.

Se vais,
duplicas no céu a claridade
de chuva e sol, divisando marte,

e no asfalto, nós de nós, parte.


Poema publicado também no Facebook VERDADEmATITUDE 
e no Site Recanto das Letras, seção Poesias (AQUI).


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