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Descrição

Foto: Sérgio Amorim




Há em tua voz o silêncio;
vê-se na linha reta da Caxangá
a curva infinita do que recordo.
O Recife supera o que vês.
A Harmonia, a União, a rua
da Saudade e do Livramento.
Talvez seja a cidade o hiato
dos becos, casarões e edifícios;
Recife, híbrido de amor.
Por cima do Capibaribe, Aurora.
ao limite do Beberibe, várzea,
da janela, por onde vagueio,
a lembrança que me vem de ti.


Poema publicado também no Facebook VERDADEmATITUDE e no site Recanto das Letras (AQUI).

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