Ditei a palavra: amor e,
para maldizê-la, repeti
precavidamente...
desamor, desamor,
desamor, desamor,
desamor, desamor...
Desamou, desamou...
Desarmou; desarmou?
Sim. Deus amou.
E viveu e amou.
E sofreu e amou.
E de novo: amor.
E o verbo se fez vida.
E a palavra ardeu em cor,
em febre de calma,
em riso de chama, da chuva,
do beijo, e para bendizer,
restou soletrar: a-m-o-r...
À exaustão, a-m-o-r,
desinibidamente,
amor, amor, amor...
Poema publicado também no Facebook VERDADEmATITUDE e
no Site Recanto das Letras (AQUI).
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