Nas avenidas, feridas.
Em todos os amores, cores.
No meio dos jardins, fins.
Em todos os trens, vens
em muitos rostos, fossos
Quanto mais esqueces, cresces.
Para muitos salvadores, flores.
Com intenso silêncio, lenços
e para linhas dissabor, sabores.
São todas as rimas, lindas
soltadas nos verbos, leros
te amando no ninho, espinhos.
Poema publicado também no Site Recanto das Letras, na seção Poemas (AQUI).
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