Minhas intuições volteiam como em passarela,
na ponte metálica de um elo mudo de palavra
e na lume claridão dos escombros da aquarela.
São ruínas quebradas ao sabor do inaudível,
das ondas de sal, temperando o prumo do ar,
indo e vindo com celeridade intransponível.
Rimam em popa, despretensiosamente combinam
seus bugalhos à aspereza vilipendiada do poeta
que mais do que criatura, é metamorfose aberta.
Poema publicado também no Site Recanto das Letras, na seção Poesias (AQUI).
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