Tempo semeia amargura ingrata,
angústia vozeia no verde da mata
tempo de colher os frutos ao léu
tempo que jorra as agruras do céu.
Tempo soluço apetece o juízo,
no regalo do afã, no douro do riso
tempo de embriagar pensamento
tempo repete o tempo sem tempo.
Tempo que perto se dana a correr
sorrateiro vagueia um tique prazer
tempo acalanta o carrilhão da vida
tempo do anjo que rege a partida.
Tempo somente nos dias e meses,
tempo voz rouca calando mil vezes
tempo de dividir ao invés de somar
tempo templário contempla o sonhar.
Poema publicado também no Site Recanto das Letras, seção Poesias (AQUI)
Cruzeiro do tempo

Poesia Elixir | Thiago Azevedo
Blogueiro, escritor e professor. Doutor em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduado em Letras pela Universidade de Pernambuco (UPE). e-mail: prof.thiagoazevedo@gmail.com
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