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Imagem: Google
Repare no homem nu:
Ombros curvos, ingênuos,
retoricamente comuns.
Perceba nos olhos vazios
o espírito livre
na prisão do corpo.
Atine, tens à vista
vergonha desinibida
de um ser qualquer;
peça exposta,
metade cólera
metade sem jeito.
Um homem nu,
em ardência e espera.
Despido,
corpo, indolente, velho,
na ilicitude de sua natureza,
sem nota alguma de pudor.
Há coisas que melhor se dizem calando...
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Monossílabo: nu

Poesia Elixir | Thiago Azevedo
Blogueiro, escritor e professor. Doutor em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduado em Letras pela Universidade de Pernambuco (UPE). e-mail: prof.thiagoazevedo@gmail.com
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