Pode ser que à distância,
corpos divirjam um do outro
e o encontro impressione
no escuro da rua estranha.
Pode ser que dois olhos
se atinem e afugentem
o sossego de quem vê e
deriva na sombra adiante.
Pode ser que no provável,
a tempestade se imponha
e a planta agarrada na chuva desplante à força e resista.
Pode ser que nada seja,
mas a vida dá sinais de luz
e o menino nasce chorando
sem os borrões do que será.
Poema publicado também no Facebook Blog VERDADEmATITUDE e no Site Recanto das Letras, seção Poesias (AQUI).
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