Ao amigo-professor, Sílvio Holanda.
Tendo caminhado pelos vãos do mundo,
canto aos incompreendidos desta órbita
a sílaba seca que cerra o mar de arrebol:
somos herméticos e libertinos no jardim.
Marias, Miltons, Thiagos, Sílvios ou algum
nativo de mim vagueia na boa esperança,
correndo sertões a riste da contundência,
contundindo no empalidecer d’injustiça.
Da seiva bruta em cândido tempo manhã,
doura o caçador de rotinas ditas/desditas
nos livros e nas ruas coloridas com folhas.
E de repente acordamos flor de macambira
afeitos a Riobaldo em seu espinho de gibão,
raiz e couraça, gritos amigos da vida veloz.
Poema publicado também no Site Recanto das Letras, na seção Poemas (AQUI).
Bem vindo, 26

Poesia Elixir | Thiago Azevedo
Blogueiro, escritor e professor. Doutor em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduado em Letras pela Universidade de Pernambuco (UPE). e-mail: prof.thiagoazevedo@gmail.com
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