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Bem vindo, 26

Ao amigo-professor, Sílvio Holanda.

















Tendo caminhado pelos vãos do mundo,
canto aos incompreendidos desta órbita
a sílaba seca que cerra o mar de arrebol:
somos herméticos e libertinos no jardim.

Marias, Miltons, Thiagos, Sílvios ou algum
nativo de mim vagueia na boa esperança,
correndo sertões a riste da contundência,
contundindo no empalidecer d’injustiça.

Da seiva bruta em cândido tempo manhã,
doura o caçador de rotinas ditas/desditas
nos livros e nas ruas coloridas com folhas.

E de repente acordamos flor de macambira
afeitos a Riobaldo em seu espinho de gibão,
raiz e couraça, gritos amigos da vida veloz.


Poema publicado também no Site Recanto das Letras, na seção Poemas (AQUI).


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