Um estanco de mundo
melindrado no grafite,
despeja no preto do muro
um vazio no alambique
Uns segundos de piche:
Não chora, menino!
E a reta segue em riste;
os sinais, placas...vambora
E se a noite desmancha
não a faz por que finda
mas no camuflo do cinza
E se o sol rompe em azul,
não inunda a íris faminta,
colore o velho de olhos nus.
Poema publicado também no Site Recanto das Letras, na seção Poesias (AQUI).
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