Meio mais de sobras inteiras,
limpas diante de famintos
mentindo ao ronco da fome.
Meia-luz de chorume e odor
fumega e caçoa poderosa
como no antro de Bataclan.
Poder que constrói e degela,
congela a vista da justiça
sem avistar a mão pedinte.
Meia-verdade, um conchavo, completo e cênico beija-mão
replica contínuo, jamais faz.
Poema publicado também no Site Recanto das Letras, na seção Poesias (AQUI).
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